Lotus retorna à F-1

Postado por F-Brasil 16 de setembro de 2009 0 comentários


A reestreia da Lotus na Fórmula 1 é somente na próxima temporada, mas a expectativa por um bom desempenho é imediata, além de muito grande. O diretor técnico, Mike Gascoyne, já tem estruturada a trajetória da escuderia, que gosta de chamar de Nova Lotus F-1. E a primeira meta já foi alcançada: um lugar na categoria. Nesta terça-feira, ao ser confirmada pela Federação Internacional de Automobilismo (FIA), a Lotus superou a Sauber, ex-BMW, na briga pela última vaga no grid para o ano que vem.

- Nosso carro deve estar pronto na segunda semana de fevereiro, já que estamos começando do zero. Será um grande desafio estar no grid, mas no meio da temporada acho que seremos a melhor das equipes novas. No fim do ano, quero estar entre os dez melhores - disse Gascoyne, em entrevista ao “Autosport”, que após seu último trabalho na F-1, quando atuou na Force India, ficou por quase um ano fora da categoria

Nome tradicional. Só o nome

Apesar de carregar um nome detentor de sete campeonatos, 79 vitórias e 107 pole positions em 491 GPs, a "nova Lotus" não tem nada a ver com a organização liderada por Colin Chapman, que operou entre 1958 e 1994.

O novo time será apoiado por uma companhia malaia chamada "1Malaysia F1 Team Sdn Bhd", com o malaio Tony Fernandes _fundador e líder do Tune Group, proprietário da companhia aérea Air Asia, como chefe de equipe.

Dentro da pista, a liderança ficará nas mãos do inglês Mike Gascoyne, ex-Spyker, Renault e Toyota, que assumirá a função de diretor técnico. O time, assim como as outras três novas equipes (Manor, Campos Meta 1 e US F1), utilizará motores Cosworth.

A sede da nova organização será na cidade inglesa de Norfolk, próxima à sede da Lotus Cars, fábrica de modelos esportivos de rua da antiga equipe. O local foi construído originalmente pela Toyota, e já foi usado pela Bentley. Já um centro técnico será construído em Sepang.



Heitor

A Renault anunciou as saídas de Flavio Briatore, chefe da equipe, e de Pat Symonds, diretor de engenharia, poucos dias antes da reunião do Conselho Mundial de Esporte a Motor da Federação Internacional de Automobilismo (FIA). A equipe francesa foi acusada de armar o acidente de Nelsinho Piquet no GP de Cingapura de 2008 e será julgada em 21 de setembro.

De acordo com o comunicado oficial emitido na manhã desta quarta-feira, a Renault não vai contestar as acusações na reunião do Conselho Mundial.

"A Renault não vai contestar as acusações recentes feitas pela FIA sobre o GP de Cingapura de 2008. A equipe também quer comunicar que Flavio Briatore, chefe do time, e Pat Symonds, diretor-executivo de engenharia, deixaram a equipe. A equipe não fará mais comentários antes da audiência no Conselho Mundial da FIA em Paris, no dia 21 de setembro."

A saída de Briatore já era esperada. Segundo informação publicada nesta terça (15) pelo jornal espanhol "AS", a FIA iria fazer um acordo com a Renault para que a equipe tomasse essa decisão. Em troca, o time gaulês não correria nenhum risco de expulsão da F1 no julgamento do caso. Além de apontar a dispensa de Briatore, o diário também indicou quem deve ser o substituto do italiano no cargo de chefe de equipe. O preferido é Frederic Vasseur, chefe da ART, equipe do campeão da GP2 em 2009, Nico Hulkenberg. O dirigente, segundo as fontes ouvidas pela publicação, teria pedido um tempo para pensar no convite e dar uma resposta. Outros nomes já foram especulados, como Alain Prost e David Richards.

No entanto, não era esperado que Symonds seguisse o mesmo caminho. De acordo com o jornal inglês "The Times", foi oferecido ao agora ex-diretor de engenharia que contasse o que sabe sobre o escândalo para não ser punido no encontro do Conselho Mundial. Uma delação premiada, a exemplo do que foi feito com Nelsinho Piquet.



Heitor

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