Barrichello Ainda Sonha

Postado por F-Brasil 11 de março de 2010 2 comentários

Quinta - 11/03/10

Após trocar a Brawn GP pela Williams no fim do ano passado, o brasileiro Rubens Barrichello joga na temporada 2010 todas as suas fichas na tentativa de conquistar pela primeira vez o Mundial de Fórmula 1.

Piloto mais experiente da história da F-1 (são 288 grandes prêmios, com 284 largadas até a temporada 2009), Rubinho pode ter em sua nova equipe a última chance de escrever seu nome na lista de campeões da principal categoria do automobilismo.

Nascido em São Paulo, no dia 23 de maio de 1972, Rubens Gonçalves Barrichello ganhou seu primeiro kart do avô materno aos 6 anos. Com um início meteórico, recebeu o apoio do pai e nos primeiros anos da carreira conquistou por cinco vezes o título paulista e brasileiro.

Em 1986, foi campeão sul-americano, e no ano seguinte terminou em nono no Campeonato Mundial. Dois anos depois, ainda na adolescência, Barrichello começou a correr na Fórmula Ford, categoria que terminou na terceira posição.

O sonho de disputar a Fórmula 1 começou a se tornar mais próximo em 1990, quando, com apenas 17 anos, Rubinho deixou o Brasil para disputar o Campeonato Europeu de Fórmula Opel pela equipe Draco. A conquista do campeonato já na primeira temporada despertou a atenção do mundo do automobilismo europeu, e no ano seguinte o brasileiro trocou mais uma vez de categoria, desta vez para a Fórmula 3 inglesa.

Na Inglaterra, Rubens Barrichello voltou a surpreender e, defendendo a equipe West Surrey Racing, conquistou novamente um campeonato em sua temporada de estreia. Em 1992, o brasileiro foi convidado a disputar o Campeonato Europeu de Fórmula 3000 pela equipe IL Barone Rampante. Mesmo com um carro pouco competitivo e que apresentava vários problemas, Rubinho terminou em terceiro, o que lhe valeu o tão desejado convite para a Fórmula 1.

Pilotando uma Jordan, Barrichello estreou na categoria maior do automobilismo no Grande Prêmio da África do Sul, no dia 14 de março de 1993. O brasileiro largou na 14ª, mas não conseguiu completar a corrida devido a problemas no carro.

Os problemas no carro da Jordan foram a tônica na temporada, e Rubinho terminou o Mundial na 18ª posição. O brasileiro marcou apenas 2 pontos, e completou apenas seis dos 16 grandes prêmios do circuito.

A partir do segundo ano, as coisas começaram a melhorar para Barrichello. Logo na segunda corrida, o GP do Pacífico, veio o primeiro pódio da carreira. Ao fim da temporada, o brasileiro marcou 19 pontos, ficando na sexta colocação.

O brasileiro ainda disputou mais duas temporadas pela Jordan, mas não conseguiu repetir o bom desempenho de 1994. Em seu terceiro ano na categoria, conseguiu um segundo lugar no GP do Canadá, mas terminou o circuito na 11ª posição. No ano seguinte, o carro voltou a deixar o brasileiro na mão em diversas corridas, e a oitava posição no Mundial ficou de bom tamanho.

Em 1997, Barrichello trocou a Jordan pela Stewart. Foram três temporadas na equipe, e somente na última o brasileiro conseguiu certo destaque, terminando na sétima posição geral, com 21 pontos conquistados.

O grande salto na carreira aconteceu no ano 2000, quando o brasileiro assinou contrato com a Ferrari, para ser companheiro de equipe do alemão Michael Schumacher. A primeira vitória veio logo no primeiro ano na escuderia italiana, no GP da Alemanha. No entanto, em todo o período que passou na Ferrari, O brasileiro viveu à sombra de Schumacher, que se tornaria heptacampeão mundial da categoria.

O melhor desempenho do brasileiro aconteceu nas temporadas 2002 e 2004, quando terminou o Mundial na segunda colocação. No total, foram nove vitórias entre 2000 e 2005, quando no fim do ano trocou a Ferrari pela Honda.

Rubinho chegou à equipe japonesa cheio de expectativas, mas mais uma vez terminou no meio da classificação final. Em três anos na equipe, não conseguiu nenhum pódio, e em 2007 viveu o pior ano da carreira, terminando na 20ª posição, sem conquistar nenhum ponto.

No ano passado, depois de muitas especulações sobre seu futuro, Barrichello acabou assinando pela recém-criada Brawn GP, que acabou se tornando a sensação da temporada. Pela escudeira, o brasileiro conquistou duas vitórias, e chegou ao pódio e ainda outras quatro ocasiões. No entanto, viu seu companheiro de equipe, Jenson Button, ficar com o título, e terminou a temporada na terceira colocação geral.

Rubinho declarou semana passada que ainda sonha em ser campeão mundial, agora na Williams, o brasileiro declarou que vive a melhor forma física da carreira e a vontade de ser campeão agora na equipe do Sr. Frank é maior.

Fonte: ESPN

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Depois de tantos anos na F1, o Rubens deveria parar de declarar coisas desse tipo, é ridículo todo ano ele dizer que "Agora Vai", tudo bem que ele foi feito de palhaço na Ferrari, não podia tomar uma posição, mas até a Stewart ele era um grande piloto, uma promessa certa de vitórias na catgoria.A partir daí, e tirando os vários anos de Ferrari, quando foi pra Honda não tinha um carro e sim uma carroça que não andava, mas quando teve a chance de sua vida na Brawn ano passado, deixou escapar, andando 1 seg atrás do Button nas primeiras corridas, não mostrou que tinha competência, só no final deu uma reagida, mas ai já era tarde.Claro que ele não pode prever se o carro vai ser bom ou não, mas amigos, a Williams não ganha uma corrida desde 2004(com o Montoya) e o motor Cosworth nunca ganhou uma corrida, antes era Ford-Cosworth, que desde 82 não leva o caneco, lembrando que a Benetton foi campeã em 94 com um motor Ford apenas.

Torço pro Barrichello, não tenho nada contra ele, só acho que ele tem que assumir uma posição mais madura na sua carreira, são quase 20 anos de F1.Se ele estivesse na Mercedes, RBR, McLaren ou até mesmo na Ferrari, tudo bem, mas na Williams-Cosworth complica hein.Quero queimar a Língua.



Júnior

Qual o carro mais bonito de 2010?

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