Quinta - 22/04/10

Com o caos aéreo que assola toda a Europa desde as últimas semanas, a Formula 1 foi outro esporte a ser seriamente afetado. Após o GP da China, várias equipes tiveram problemas para retornar da Ásia para o continente europeu. O chefe da Red Bull, Christian Horner, relatou as medidas que tomou para mandar sua equipe de volta para casa, semelhante a um plano de prova para um de seus pilotos.

"Tivemos uma estratégia de cinco paradas. Mark Webber e eu deixamos o hotel em Xangai às 16h30 do domingo, e à noite pegamos um vôo para Dubai, que pousou na segunda-feira. Depois, fomos de Dubai para Roma, desembarcando às 20h30 no horário local. Em seguida, trocamos de aeroporto na capital italiana e pegamos outra ponte para Nice (na França). Dormimos lá, e no início da tarde de terça-feira fomos para Glasgow (na Escócia)", detalhou Horner.

"Acho que fomos o primeiro avião a entrar no espaço aéreo britânico. Desembarcamos 12h05 em Glasgow, somente para descobrir que Mark perdeu seu passaporte. Depois de sermos bem recebidos, voamos de helicóptero para Oxfordshire, chegando às 16 horas, no horário local", contou.

Horner revelou ainda que o resto da equipe teve uma trajetória bem menos complicada que ele e o piloto australiano. "Sebastian (Vettel) teve sorte, pegou uma carona com Bernie Ecclestone. Depois, voou para Nice e foi para casa sozinho", relatou. "A maior parte da equipe, no entanto, permaneceu junta e pegará um vôo direto para Oxfordshire nesta quinta. Os carros e equipamentos deverão vir junto, e os integrantes do time deverão chegar em casa em uma hora ou duas, no máximo", explicou.

Para o chefe da Red Bull, uma das equipes mais rápida da temporada até aqui, a situação do espaço aéreo europeu não deverá causar tantos problemas para as equipes, ao menos para a escuderia inglesa de Vettel e Webber.

"O calendário nos ajudou. Ainda temos uma semana para modificar os carros para a próxima corrida em nossa sede - que não foi afetada. Com essa semana a mais, acredito que não teremos problemas maiores", concluiu Horner.


Júnior

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